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Comunidade de Santa Cruz se levanta e defende Fonte do Caju

População quer análise isenta da água

Publicada em 21/11/17 às 13:42h - 2789 visualizações

Rádio Voz do Piraqueaçu


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Comunidade de Santa Cruz se levanta e defende Fonte do Caju
Manifestantes foram cedo para frente da Fonte do Caju  (Foto: Rádio Voz do Piraqueaçu)

Existe um provérbio popular que diz "filho feio não tem pai". Deve ser verdade mesmo. Na manhã desta terça-feira (21 de novembro), quando se levantou o questionamento durante a manifestação, de quem havia ordenado o "lacre" da histórica Fonte do Caju, localizada no balneário de Santa Cruz, em Aracruz, ninguém quis assumir a responsabilidade por ter mandado fechá-la.


Pelo celular, o secretário de Transportes e Serviços Urbanos de Aracruz, Luiz Fernando Meier, afirmou que não havia determinado que se fechasse a Fonte do Caju.


O vereador Romildo Broetto (PV), que esteve na manifestação, assim como os vereadores Carlinhos do Josiel (PP) e Celson da Farmácia (PRB), informou que o diretor-geral do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Aracruz, Elias Marochio, se mostrou contrário ao fechamento da fonte no dia anterior. Mas quem, afinal, teria enviado a determinação para lacrar a fonte?  



No final da tarde da última segunda-feira, o SAAE de Aracruz informou, por meio da assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal, que constatou após análises físico-químicas que a água da fonte estava com um nível alto de alumínio e não recomendável ao consumo humano.


MANIFESTAÇÃO


Se a informação é verídica ou não, o certo é que a comunidade de Santa Cruz não engoliu a história da contaminação e foi para a Fonte do Caju, de onde deliberou que vai pedir nova análise da água, vai se unir em um mutirão para a limpeza do local e pedir uma reunião com representantes da Prefeitura Municipal de Aracruz.



O presidente do Círculo Comunitário Amigos de Santa Cruz (CICASC), Marcelo Miranda, disse que vem cobrando do Poder Público uma posição sobre o abandono do local.


"Temos ido em reuniões e trabalhado em parceria com o chefe do Apoio de Santa Cruz para preservar a Fonte do Caju. Vamos pedir uma análise isenta da água da fonte. Venho pedindo arduamente que se coloque alguém para cuidar da fonte para evitar o risco de envenenamento", informou Marcelo Miranda.


As pessoas que estiveram no início da manhã em frente ao patrimônio histórico (sim! A Fonte do Caju é patrimônio histórico!) demonstraram insatisfação e revolta com a atitude da Secretaria de Transportes e Serviços Urbanos de ter fechado o local.


HISTÓRIAS


Antigos moradores da bucólica Santa Cruz contam que sempre beberam da fonte de água límpidas e nunca adoeceram.


"Esta fonte nunca precisou de bomba. Sempre brotava água do chão. Depois que colocaram bomba e caixa d'água é que começaram com esse negócio de que a água está contaminada. Lembro de quando meu pai dizia que o local da Fonte do Caju foi doado para a comunidade de Santa Cruz por uma senhora chamada Ana Barbosa Bilé. Ela era proprietária de um terreno vasto e cheios de cajueiros, daí o nome da fonte ser Fonte do Caju. Uma senhora de nome Inah Calmon, quando se aposentou dos quadros da Prefeitura de Aracruz, deixou o documento de doação arquivado. Agora é preciso requerer esse documento para que tenhamos na mão esse documento para que não queiram retirar esse patrimônio de Santa Cruz", apontou o aposentado Olival Coutinho Silva, de 83 anos.


Outro relato de desrespeito com a água de Santa Cruz foi feito por outro antigo morador de Santa Cruz.


"Moro há 73 anos em Santa Cruz. Estou com 85 anos e lembrou que este terreno foi doado para a comunidade. Não vão tomar fácil esse patrimônio da gente. Há pouco tempo esta água estava com cloro na caixa. Como que uma água dessas poderia ter tanto cloro", questionou Miguel Loureiro.


"Esta fonte não precisava de bomba. A água corria dia e noite. Todas as gestões querem fazer alguma coisa e nada fazem para melhorar isso aqui", desabafou Natália Devens Almeida.


Em meio a muitos cartazes, as pessoas diziam que o SAAE não tem competência para cuidar da água da Fonte do Caju.


"A água do SAAE é tão boa que quando saímos do banho parece que tem sarna de tanta coceira que provoca", reclamou uma moradora.




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