A possibilidade de ter uma termelétrica como vizinha tornou-se o assunto polêmico desta quarta-feira (29 de maio). Uma audiência pública aconteceu na terça-feira (28 de maio), na Barra do Riacho, Aracruz, para que houvesse uma apresentação do projeto de instalação de tal indústria de geração de energia elétrica.
De acordo com o convite para a audiência pública, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) seria o órgão a conduzir tal encontro e o objetivo teria sido “informar aos interessados acerca do licenciamento, bem como coletar a opinião da sociedade para o prosseguimento do licenciamento ambiental do empreendimento”.
Ainda no documento, foi informado que haveria ônibus disponibilizados para as comunidades de João Neiva (passando por Aracruz), Caieiras Velha, Irajá e Pau Brasil, Santa Cruz (passando por Coqueiral, Praia dos Padres, Mar Azul e Barra do Sahy) e Vila do Riacho.
O problema é que algumas comunidades alegam que não receberam o convite. O Conselho da APA Costa das Algas também alega falta de convite para debater o assunto.
O convite para a audiência pública para apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da termelétrica foi feito pela Imetame Energia.
Ambientalistas estão preocupados com a condução da instalação do empreendimento, já que uma termelétrica é considerada altamente poluente, indo na contramão da sustentabilidade defendida pelos grupos.
As explicações técnicas mostram que as usinas termelétricas produzem energia elétrica com a utilização de carvão, óleo combustível ou gás natural.
De acordo com artigo publicado pelo doutor em Geologia Ambiental Roberto Naime, colunista do Portal EcoDebate, com o uso de usinas termelétricas haverá o lançamento de gases na atmosfera e ainda o despejo de água quente no meio ambiente.
“O maior impacto ambiental produzido pelas termelétricas são os gases, muitos deles de efeito estufa. São produzidos óxidos e dióxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono, outros gases e partículas”, detalhou o estudioso.
É só ver oque acontece em Cariacica(Termelétrica) fuligem, doenças respiratórias, as pessoas desvalorizando os seus patrimônio. Cade os Órgãos Ambientais, os vereadores o Estado todo um ECOSSISTEMA vendido é LAMENTÁVEL.
Lamentável ver a forma como estão tratando o litoral de Aracruz. Tudo para uma fatia pequena de empresários ganhar uma bolada, enquanto a população do entorno paga com a saúde e com os prejuízos ambientais. E não venham com o argumento de empregos...sabemos como funciona... Mão de obra de fora pra construir, tráfego intenso de ônibus para trazer os trabalhadores, e quando a obra termina, umas poucas vagas para pessoas especializadas. Sempre a mesma história...
Indio fala mal das empresas.. mas todas as empresas tem indios trabalhando rs.
Na minha opinião não precisamos mais de sacrificar o meio ambiente para temos qualquer que seja o beneficio essa vez já fivou para traz é para frente é que si anda nosso planeta não aguenta mais esses tipo de atitude o ser humsno tem que entender isso.
