A frase do gerente da Defesa Civil do município de Fundão, Valfran Nunes, ficou nacionalmente conhecida e se aplica inteiramente às pessoas que burlam o isolamento social e “dão um jeitinho de juntar o seu próprio isolamento com o isolamento de amigos” com churrasquinhos furtivos e “pelada” de final de semana. Isso mesmo!
Enquanto muitas pessoas preservam suas vidas e as de seus próximos ficando em casa e não se arriscando, outras preferem acreditar que “dá nada não!”.
Aglomerar-se com outras pessoas em praias, campos de futebol, bares à meia porta acabam por proliferar o inimigo número um da humanidade, que é o coronavírus.
“Não sabemos como é o ataque desse vírus. Não sabemos lidar com os desafios do dia a dia. A cada dia aprendemos um pouco a lidar com ele. Esse vírus é tão desconhecido que sempre temos a publicação de decretos”, apontou Valfran Nunes.
As pessoas que estão na linha de frente no combate à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, alertam que o aumento da contaminação ocorre porque têm pessoas que continuam com suas práticas normais (o normal antes da pandemia).
“Essa contaminação tem aumentado porque as pessoas saem para visitar a vovó, o titio ou ficam sentadas nas calçadas conversando. Isso não é isolamento social”, alertou o gerente da Defesa Civil de Fundão.
“Por isso que digo que precisamos acabar com o vírus da ignorância. Continuamos batendo na tecla da conscientização. Só assim é que poderemos evitar o aumento da contaminação”.
Valfran Nunes contou que os números do isolamento social de Fundão estava um tanto satisfatório. Mas no último final de semana, o que era satisfação transformou-se em preocupação.
Assim como aconteceu no último domingo em várias praias de Aracruz e também nos campos de várzea, Praia Grande recebeu um número alto de pessoas com suas caixas de isopor cheias de bebidas.
“As pessoas ficaram aglomeradas, sem máscaras. Não é falta de informação. Vale lembrar que as pessoas precisam fazer a sua parte para vencer o vírus”, orientou.
Para Valfran Nunes, a Prefeitura de Fundão tem feito sua parte com os setores de Postura, Vigilância Sanitária e Saúde atuando incansavelmente, mas é preciso compreensão de todos. No município, a Administração limitou a presença dos munícipes colocando cerquites nas praças e parques para evitar a permanência deles no locais públicos.
“Só com a compreensão de todos é que poderemos matar esse vírus da ignorância”, concluiu.
ORIENTAÇÕES
- Não sair de casa desnecessariamente;
- Uso obrigatório de máscara para as pessoas que, necessariamente, têm que sair de casa;
- Evitar aglomerações;
- Manter o distanciamento social de dois metros nos locais onde são necessárias filas;
- “Pelada” de final de semana é uma forma bem rápida de contaminar sua família;
- Frequentar praias não é isolamento social;
- Mesmo que esteja em isolamento social, visitar outra pessoa em isolamento não é uma atitude saudável;
- As vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) podem se esgotar e deixar quem você ama “de fora”, morrendo à própria sorte.
NOSSA MENSAGEM
A Voz do Piraqueaçu se junta a todas as pessoas que estão preocupadas com o momento atual. A pandemia vai passar, mas a pessoa que você ama pode não sobreviver. Então, evite ser o responsável pela contaminação dela.
Falou tudo! O vírus da ignorância mata tanto quanto.Valeu. Repiquei no FB, no tuíter, no linkedin. www.donoleari.com.brVamuquivamu. Se tiverem uma niusleter, me inscrevam aí.
Isso mesmo meu amigo ...Nosso povo parece que estamos brincando ..Esse vírus mata ,,
O ser humano é muito difícil só acredita quando acontece na sua família, é muito triste mais é a pura verdade.