Certa vez o então arcebispo de Vitória Dom João Batista de Albuquerque e Mota disse que "só o povo salva o povo". Na época, a frase foi dita por conta das aflições que a população capixaba passava por conta das enchentes de 1979. O tempo passou e a frase continua tão atual como nunca.
Nesta quarta-feira, às 14 horas, na Câmara Municipal, os cidadãos de Aracruz ganham voz para discutir com vereadores o problema do aumento das passagens de ônibus.
Outra reunião, realizada na última segunda-feira (19 de março), horas antes do início da sessão ordinária, colocou em pauta o mesmo assunto.
Segundo o vereador Carlinhos do Josiel (PP), que preside a Comissão de Defesa do Cidadão e Honrarias, estiveram presentes além dele, a vereadora Mônica Cordeiro (PDT), o vereador Paulo Flávio (PRB), ambos membros da comissão, líderes comunitários de Vila do Riacho e de Barra do Riacho, além do presidente da Comissão de Educação, Saúde e Meio Ambiente, Fábio Netto (PC do B).
Foram discutidas as diretrizes que balizam o aumento das passagens.
O novo aumento da tarifa começou a ser praticado a partir da última quinta-feira (15 de março) e nas redes sociais o assunto rendeu bastante discussão. Uma mais acalorada que a outra.
Antes que a passagem sofra aumento, as discussões envolvem o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte de Aracruz (COMTRAT) que é formado pelo poder público (Prefeitura, Câmara de Vereadores e Polícia Militar), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato dos Servidores, Sindicato dos Rodoviários, Conselho Popular de Aracruz (CONSPAR) e classe empresarial.
O reajuste das tarifas é determinado pela lei 3.741/2013 e também pelo Contrato de Concessão estabelecido com as empresas Expresso Aracruz e Cordial. O contrato vigerá até outubro de 2029, de acordo com a assessoria de Comunicação e Marketing da Prefeitura de Aracruz.