Uau! Parece que foi ontem que ouvi a oportunidade bater em minha porta me dizendo: vamos montar uma web rádio! No dia 22 de junho de 2017 foi ao ar a primeira matéria de nosso canal de comunicação.
Ouvi de Miele Daudt que o canal tinha tudo para dar certo. Tinha o canal de comunicação, o campo aberto a ser explorado e uma vontade sem limites de voltar a fazer o que mais amo: Jornalismo.
Há mais de 25 anos pisei na faculdade de Comunicação Social do antigo Centro de Ensino Unificado de Brasília (atual UniCeub) com um objetivo: mudar o mundo!
De lá para cá, o mundo mudou, os governos entraram e saíram, a sociedade se transformou e as tecnologias apresentaram uma nova forma de contar histórias.
Se antes tínhamos os jornalões centenários (ou quase) para transmitir informações, atualmente temos a notícia sendo transmitida através de celulares, tablet e notebooks de última geração.
As ferramentas modernas são as mais diversas, mas ainda existe do lado de cá uma cabeça fervilhando com ideias e propósitos inovadores.
Com o crescimento e desenvolvimento das técnicas restou ainda a necessidade de olhar o ser humano pelos olhos da humildade e da sensibilidade.
Não basta apenas jogar nas redes sociais o sorriso de uma selfie. É preciso ainda saber como aquele sorriso se abriu, por quê se abriu e quais circunstâncias o geraram.
Foi tomando por base esse amparo sociológico que nasceu a Web Rádio Voz do Piraqueaçu. A inspiração foi o rio Piraquê-açu. Ele tem sua foz no distrito de SAnta Cruz, bucólico balneário. Porém, como toda cidade em desenvolvimento, repleta de necessidades e reivindicações.
A orla de Aracruz carecia de um "ombro amigo" para transmitir seu grito para todo planeta.
E foram dados alguns gritos como a falta de iluminação pública e de estrutura no Rio Preto, as castanheiras de toda a orla do município, o próprio rio Piraquê-açu que sofreu alguns "ataques", a Praia do Sauê que quase viu seu rio (Sauê) ser atacado, os moradores do Morro do Cruzeiro e de Nova Santa Cruz que ainda aguardam o desenrolar da questão do pagamento do aluguel social e o problema enfrentado pela turística Fonte do Caju, entre tantas outras questões.
Para o futuro, resta-nos a caminhada firme trilhando rumos difíceis, porém iluminados pela força motora que vem das comunidades de nossa orla.
Agradecemos a todos que contribuíram em nossa caminhada! Que venham outros 22 de junho!