A internet tem sido solo fértil para diversas manifestações de cunho religioso, político, tributário, entre outros. Insatisfeita com o reajuste na tarifa do transporte público de Aracruz, a população do município lançou no dia 1º de fevereiro um abaixo-assinado com o objetivo de revogar o decreto que determinou a majoração, que passou a vigorar nessa mesma data.

O documento é destinado à Prefeitura de Aracruz, Câmara Municipal e Ministério Público do Espírito Santo.

Entre as justificativas para que haja adesão ao abaixo-assinado estão as condições de uso dos veículos de transporte coletivo e também o Procedimento de Caducidade aberto no ano passado pela Prefeitura de Aracruz contra a viação Expresso Aracruz.

“Entendemos que neste momento, a população de baixa renda, principal usuária deste serviço é a que mais sofre com o alto preço da tarifa”, diz um trecho do documento.

Reunido no dia 3 de janeiro deste ano, o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (COMTRAT), chegou a cogitar a aplicação de 11,78% e 10,71% nas passagens da Cordial e da Expresso Aracruz, respectivamente. Não houve acordo. Deliberou-se pela aplicação do percentual único de 8,73% em cima das tarifas.

O único voto contrário na ocasião foi do Conselho Popular de Aracruz (CONSPAR), que possui uma cadeira no COMTRAT, que ainda conta com os seguintes membros: Prefeitura de Aracruz, Câmara de Aracruz, Polícia Militar, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato dos Servidores Municipais, Sindicato dos Motoristas e classe empresarial.

Naquela data, durante a reunião, o CONSPAR exigiu que o aumento tivesse como garantia ao passageiro maior pontualidade, menos lotação e veículos confortáveis.