O Movimento Popular #NossaAracruz protocolou nesta quarta-feira (13 de fevereiro) documento endereçado ao presidente da Câmara Municipal, Paulo Flávio Machado (PRB), com a solicitação de realização de uma audiência pública e participação coletiva em sua  organização.

No dia 5 de fevereiro, o vereador Alcântaro Filho (Rede) também havia protocolado um pedido de audiência pública na Casa de Leis.

Quinze dos 17 vereadores assinaram pedido de revogação do decreto que aumentou a tarifa dos ônibus coletivos em Aracruz em 8,73%. Apenas os vereadores Carlito Candin e Lula não assinaram o documento que teve como destinatário o prefeito Jones Cavaglieri (SD).

Também de iniciativa popular está correndo na internet um abaixo-assinado para coletar assinaturas de munícipes contrários ao aumento.

Nesta quarta-feira, foi realizada uma reunião do Movimento Popular Nossa Aracruz e o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (COMTRAT). A expectativa do movimento era grande, mas o resultado não foi o esperado.

Entre as reivindicações do #NossaAracruz é o cumprimento, por parte das empresas Cordial e Expresso Aracruz, do Termo de Compromisso assinado junto ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES).

Em julho do ano passado, a Prefeitura de Aracruz abriu um procedimento de caducidade em face da Expresso Aracruz cobrando adequação e melhoria na oferta do serviço prestado. Na ocasião foi dado o prazo de 120 dias para que a empresa se manifestasse sobre o assunto.

O tempo passou, a tarifa foi reajustada e a tal adequação, segundo os usuários não aconteceu.

A Prefeitura de Aracruz foi procurada, por meio da Secretaria de Comunicação, para falar sobre o assunto, mas até a hora da publicação da matéria da Voz do Piraqueaçu, não havia enviado qualquer resposta.

O empresário Ortêmio Locatelli, da Expresso Aracruz, entrou em contato com a reportagem e disse que estava fora do município e pediu para que a reportagem entre em contato com ele na manhã desta quinta-feira (14 de fevereiro).