As tempestades de verão começaram a ter nomes a partir de 2011. E foram adotadas nomenclaturas indígenas para ciclones subtropicais que atingem a costa brasileira. Embora chuva forte e trovoada já tenham chegado na Orla de Aracruz, a previsão é de chuva mais intensa entre quinta-feira (23 de janeiro) e sexta-feira (24 de janeiro).
A autoria dos nomes é da Marinha do Brasil. É ela quem dá as nomenclaturas aos sistemas meteorológicos especiais que se formam em áreas oceânicas brasileiras. Segundo o Instituto Climatempo, o nome Kurumí é o nono nome adotado pela Marinha para as tempestades de verão.
Em tupi-guarani Kurumí significa menino. Se ele é travesso ou não, só os próximos acontecimentos podem dizer. O certo é que o Espírito Santo tem sofrido desde o último dia 17 com as tempestades, tendo destruído parte das cidades de Iconha, Alfredo Chaves e Vargem Alta, no Sul do Estado.
A lista com os nomes foi adotada a partir de 2011 e a última atualização foi feita em 2018.
Ainda de acordo com informações do Climatempo, é mais comum que ciclones subtropicais e tropicais se formem em março, período em que as águas do mar têm maior quantidade de calor armazenado.
Lista dos nomes adotados pela Marinha do Brasil desde 2011
- Arani (tempo furioso) - março de 2011 - RJ/ES
- Bapo (chocalho) - fevereiro de 2015 - SP
- Cari (homem branco) - março de 2015 - SC
- Deni (tribo indígena) - novembro de 2016 - RJ
- Eçaí (olho pequeno) - dezembro de 2016 - SC
- Guará (lobo do cerrado) - dezembro de 2017 - ES/BA
- Iba (ruim) - março de 2019 - BA
- Jaguar (lobo) - maio de 2019 - RJ
- Kurumí (menino) - aguardado para os dias 23 e 24 de janeiro de 2020
Fonte: Climatempo