O candidato que tem a prática de “comprar” votos no dia da eleição para tentar angariar os últimos apoios que não conseguiu conquistar com suas andanças em campanha deve colocar as barbas de molho, pois o Ministério Público Eleitoral está reprimindo essa prática. Neste domingo (15 de novembro - Dia da Proclamação da República) a prática nada republicana foi identificada na Orla de Aracruz.
A Voz do Piraqueaçu recebeu a informação de que um candidato estaria pagando R$ 30 para que eleitores digitem seu número na urna eletrônica.
Cuidado, eleitor! Você pode ficar quatro anos sem poder cobrar absolutamente nada desse político, já que você mesmo já recebeu adiantado pelo seu voto.
É isso aí. Quem vende seu voto por R$ 30 está pagando em torno de R$ 0,0205479452 para cada dia dos próximos quatro anos de mandato.
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
O Ministério Público Eleitoral recebeu informação semelhante em Itapemirim, no Sul do Estado, onde candidatos estariam abastecendo veículos em postos de combustíveis do município em troca de votos.
Por meio da Promotoria da 22ª Zona Eleitoral, o MP Eleitoral requereu na manhã deste domingo que a Justiça Eleitoral determinasse a proibição desse abastecimento.
“Acatando o pedido do MPE, foi determinado pelo juízo que todos os postos de combustíveis localizados na 22ª Zona Eleitoral estão proibidos de receber vales ou similares que não contenham a identificação do emitente e do beneficiário”, informou o MPE.
E completou:
“Além disso, caso os próprios empresários ou funcionários dos postos de combustíveis assinem esses vales ou similares como se fossem beneficiários, a prática será configurada como crime de desobediência, com multa fixada em R$ 10 mil por cada irregularidade”