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Caso do contrato da UTI móvel em Aracruz volta à cena com investigação policial

Publicada em 30/11/20 às 14:44h - 864 visualizações

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Caso do contrato da UTI móvel em Aracruz volta à cena com investigação policial
Operação em Aracruz para apreender documentos relativos à contratos durante a pandemia  (Foto: Divulgação - Polícia Federal)

A Polícia Federal baixou em Aracruz para investigar contrato realizado durante a pandemia de Covid-19. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos no município para investigar contratos de aluguel de ambulância.


A operação da Polícia Federal investiga a denúncia de que haveria indícios de combinação prévia de preços para favorecer empresas que seriam de um mesmo grupo familiar. 


Aliás, a investigação em cima dos indícios coincide com a denúncia feita pelo vereador Alcântaro Filho, em junho deste ano. Ele também denunciou um possível superfaturamento no aluguel de UTI móvel realizada pela Secretaria Municipal de Saúde.


À época ele disse que apenas três empresas teriam se apresentado para fornecer o serviço de UTI móvel. A primeira colocada foi a Removida Serviços Médicos, do sócio-administrador John Lennon Sala Damiani, a SGS Serviços Médicos Ltda, de Simone Gonçalves Sala, mãe de John Lennon, e a Ágape Home Care Ltda.


Ainda de acordo com a denúncia de Alcântaro Filho, a SGS e a Ágape não teriam condições de prestar tal serviço por não possuir veículo para atender a demanda de Aracruz para o atendimento de pacientes da Covid-19.


A denúncia de superfaturamento na contratação de UTI móvel já havia sido encaminhada, desde o início de junho, ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), MInistério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES). 

Na época, o prefeito Jones Cavaglieri garantiu que foi surpreendido com a denúncia.


Por meio de nota, a Secretaria de Saúde esclareceu que não está sob investigação. E disse ainda que se colocou à disposição das autoridades policiais para colaborar.


SEGUE NOTA DA PMA


A prefeitura de Aracruz por meio da Secretaria de Saúde (Semsa) informa que não se encontra sob nenhuma investigação. O fato da Polícia Federal ter estado na manhã dessa segunda-feira (30/11) na Semsa foi para buscar processos da empresa Removidas Ambulâncias, que está sendo investigada.


A secretaria de Saúde se colocou a inteira disposição das autoridades policiais e judiciais para toda e qualquer colaboração que se fizer necessária. Deixando claro que não houve e não há nenhuma investigação a respeito de recursos federias para a Covid-19 nesse município.


A secretaria de Saúde (Semsa) da Prefeitura de Aracruz informa que não executou nenhum contrato com a empresa Removidas Ambulâncias, utilizando recursos do governo federal para combate a Covid-19. A Semsa já teve contrato com a referida empresa, que foi realizado através de processo de licitação pública há mais de um ano e meio. O contrato não foi renovado no seu vencimento, porque nesse período a prefeitura adquiriu ambulâncias próprias e quatro delas possuem respiradores de transporte.





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