Moradores de Santa Cruz reclamam da quantidade de água que é entregue ao distrito pela Cesan. Depois de três anos da aprovação da lei que instituiu a troca do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) pela Cesan, ainda tem gente que afirma ter saudade do passado.

Moradora da Rua 16 de Dezembro afirma que a força da água não é satisfatória para que os afazeres domésticos sejam desenvolvidos sem problemas.

“Sinceramente, às vezes sinto falta do SAAE aqui na Orla”, desabafou a moradora.

Outra moradora afirma que a água tem chegado em sua casa com uma cor meio barrenta.

“Lavar roupa se torna um problema com essa água que não vem bem clarinha” reclamou outra moradora do distrito de Santa Cruz.

Os moradores que entraram em contato com o jornal Voz do Piraqueaçu disseram que a falta de pressão da água estaria atingindo as seguintes ruas: Tenente Coronel Paixão, Presidente Vargas, Tenente Coronel Carvalho e 16 de Dezembro.

A Cesan foi procurada pela reportagem que indagou sobre o problema que estaria preocupando os moradores do distrito, principalmente nesse período de verão. Por meio de nota, a empresa enviou sua resposta.

“Uma equipe técnica da Cesan vistoriou hoje as ruas citadas e constatou que a pressão da água está normal em todos os pontos. A Cesan está à disposição dos moradores e pode ser acionada a qualquer hora do dia ou da noite pelo telefone 115. A chamada é gratuita”, diz a nota.

EMENDA PARLAMENTAR

Autor da emenda parlamentar que contemplou o distrito de Aracruz com a troca de tubulações de água para a região, possibilitando a vinda da Cesan, o deputado estadual José Esmeraldo (PDT), acredita que os moradores estejam equivocados quanto à vazão no abastecimento.

“Aquela região era atendida por poços. Agora foi colocada uma tubulação de 300 milímetros, o que facilita a passagem da água e a sua distribuição. Conheço aquela região há mais de 30 anos e sei o quanto era escassa a água para abastecimento das casas”, finalizou o parlamentar.