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Cultura/Eventos

Residência conecta artistas em aldeias indígenas de Aracruz

Cinco artistas locais e visitantes se juntaram para produzir obras a partir de vivências em Aracruz.

Publicada em 11/10/24 às 16:07h - 180 visualizações

Assessoria de Comunicação


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Residência conecta artistas em aldeias indígenas de Aracruz
Diversas atividades são desenvolvidas na aldeia de Aracruz  (Foto: Divulgação)

Cinco artistas estão participando do projeto Residência Artística Reconecta em aldeias indígenas do município de Aracruz, no litoral norte do Espírito Santo. Nos primeiros dez dias, a artesã e contadora de histórias Ará Martins está recebendo em sua casa na aldeia guarani Boa Esperança quatro artistas: o realizador audiovisual Lyno Guarani, da aldeia vizinha de Três Palmeiras, a designer Julia Lisboa, o artista visual e professor Didico, a artista plástica e curadora Renata Apolinario.


O projeto é realizado pelo grupo Implantação: Poética Política Natural e pela Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES) com recursos do Fundo Estadual de Cultura (Funcultura) por meio de seleção no edital de Artes Visuais, proporcionando o intercâmbio e aproximação entre artistas de diferentes linguagens para trabalharem conjuntamente.


"Nos primeiros dias, estamos num momento de aproximação, de sintonizar um pouco quem é quem e o que cada um está interessado. Nos próximos dias as coisas devem ir se configurando como proposições", avalia Juliana Lisboa, que nasceu na Bahia e vive em Vitória.


Junto com a família de Ará, os participantes da residência vêm realizando atividades cotidianas, dialogando, trocando e praticando experiências ligadas à arte e cultura, que já incluíram ações como a feitura de pau-de-chuva, um instrumento musical ancestral, o preparo e produção de tramas a partir de folhas, palhas e cipós, entre outras.


A partir do diálogo entre técnicas indígenas e o design contemporâneo, eles vêm produzindo juntos mobiliários ou pensando como aproveitar resíduos de plástico para produzir novos materiais reciclados utilizando essas técnicas tradicionais.


A residência ainda terá um segundo momento, com mais 10 dias de produção coletiva na Aldeia Temática Tekoá Mirim, local voltado ao etnoturismo de base comunitária que fica na aldeia guarani Piraquê-Açu.


O intercâmbio adquire grande importância para o cenário cultural capixaba, tendo em vista que o estado carece de informações sobre a produção de artistas indígenas. Ao final da residência, textos e documentos audiovisuais serão produzidos, divulgando as obras e reflexões geradas nesse território Guarani, culminando numa exposição pública, com curadoria de Renata Apolinário, na qual obras criadas serão apresentadas à comunidade e visitantes interessados. 


A proposta é que o intercâmbio entre os artistas participantes e a comunidade ajude a gerar novas inspirações, incentivando a criação de obras que promovam a conscientização ambiental e o respeito à biodiversidade.


Parte desse processo deverá ser divulgado no Instagram @implantacao2020. Interessados em visitar a aldeia Boa Esperança podem entrar em contato com Ará Martins no telefone (24) 999930265.


Com informações da Chaski Comunicação e Cultura





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