O autor de “Maranatha - Um Retorno Inesperado”, Paulo Cesar Guimarães, escolheu o Clube da Orla como cenário para o lançamento de sua obra, que acontecerá nesta sexta-feira (08 de novembro), a partir das 19 horas. O livro, que foi lançado em setembro na Bienal do Livro em São Paulo, estará disponível para venda aos convidados no local.
Embora o título se pareça com o nome da instituição religiosa, Maranata, de acordo com o autor, a obra é uma história de ficção que apresenta os pensamentos dele sobre religião e cristianismo e com enfoque central na pessoa de Jesus de Nazaré.
“O que aconteceria se, após cerca de dois mil anos, Jesus de Nazaré acordasse em sua tumba em Jerusalém e se inteirasse sobre que aconteceu e vem acontecendo desde sua morte. Ficaria satisfeito com a sensação de papel cumprido? Acharia que o ‘Reino de Deus’, apregoado por ele, se tornara realidade?”, aponta Guimarães.
Do ponto de vista do autor, ele ficaria desapontado e triste. As pessoas parecem não ter entendido a essência de sua mensagem de amor e perdão ao longo desse tempo. Criaram centenas de religiões conflitantes completamente desvinculada da proposta original.
“É preciso esclarecer que o personagem ficcional do livro é o homem ‘Jesus de Nazaré’ – judeu da Palestina sob domínio romano – e não o ‘Jesus Cristo’ da Igreja, o ‘Filho de Deus’ e também ‘Deus’, relacionado à crença e à fé cristã. O Jesus ‘real’ não deixou uma palavra sequer escrita e, além disso, o que falaram sobre ele foi publicado mais de 40 anos após sua morte, por pessoas que não testemunharam os fatos narrados na Bíblia”, argumenta o autor.
O título ‘Maranatha’ tem a ver com a expressão aramaica ‘O Senhor Vem’ ou ‘Ora Vem Senhor’, apresentada na Bíblia. A semelhança com a denominação ‘Maranata’ é mera coincidência.
O Autor
Paulo Cesar Guimarães, nascido em São Gonçalo – RJ em 1944, engenheiro químico, morador de Coqueiral – Aracruz há 33 anos, é casado com Leila, e tem quatro filho(a)s e duas netas.
Trabalhou na Aracruz Celulose durante sua implantação – em 1976 –, tendo retornado em 1991 e trabalhado como gerente de Controles Técnicos Industriais até sua aposentadoria em 2005. Em 2004 recebeu o prêmio ‘Engenheiro Químico do Ano’, pelo Conselho Regional de Química.
Próximo a completar 80 anos de idade, Paulo Cesar gosta de pintar quadros e escrever, tendo, em 2002, publicado o livro ‘Dissipando a Névoa – Uma abordagem crítica da religião, do misticismo e da pseudociência’: em papel e em e-book (disponível para venda online).
Ainda em 2024, irá tomar posse da cadeira na ‘ACAL – Academia de Letras de Aracruz’, para a qual foi recentemente selecionado.