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Esperança em ter congo de Aracruz amplamente difundido

Projeto descreve músicas de congo que são cantadas no município

Publicada em 23/09/17 às 23:24h - 1281 visualizações

Rádio Voz do Piraqueaçu


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Esperança em ter congo de Aracruz amplamente difundido
Beth Areias participa de roda de congo  (Foto: Rádio Voz do Piraqueaçu)

Os amantes da casaca e dos tambores de congo de Aracruz já podem cruzar os dedos e torcer para que o projeto cultural da professora Beth Areias seja escolhido para receber o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que abriu as inscrições para os projetos de incentivo e fomento das manifestações artístico-culturais capixabas.


O período de inscrição teve início no dia 6 de setembro e se encerra no dia 20 de outubro.


"Aracruz possui seis bandas de congo e não possui CD gravado. O objetivo é retratar as cantigas de congo que são cantadas somente em Aracruz, evidenciar as músicas da região. Neste projeto vamos mostrar tudo que já foi feito. A intenção do edital da cultura é divulgar, preservar e valorizar as manifestações culturais tradicionais do Espírito Santo", explicou Beth Areias.


Os editais da cultura tem o intuito de estimular as atividades artístico-culturais e o acesso democrático aos recursos públicos.


Segundo a pesquisadora, Aracruz conta com as seguintes bandas: Banda de Congo São Benedito em Itaparica, do mestre Jobinho; Banda de Tambores de Caieiras Velha, de mestre Olindo; Banda de Congo de Vila do Riacho, do mestre Antônio e da rainha do congo do Espírito Santo Astrogilda; Banda Tupiniquim Pau-Brasil; Banda de Congo de Santa Rosa, do mestre Lima; e o Blocongo, de Itaparica, que se trata de uma banda parafolclórica (não possui um santo de devoção).


Uma particularidade do congo capixaba, por exemplo, é a casaca. O instrumento é muito conhecido como reco-reco, mas diferencia-se de outros por possuir uma escultura em sua parte superior.


O escultor, artista e pesquisador Tião Fonseca lembrou um pouco da história do congo de Itaparica.


"Seu Quintino (Alves de Araújo) tocava tambor e ia lá para casa. Criamos uma banda sob a mestria dele. Foi a última banda com um mestre idoso. Ele tinha 70 anos e sempre foi ligado ao congo. O nome da banda era Banda de Congo de São Benedito da Flor de Gramuté. O mestre de congo era um conselheiro da comunidade, uma espécie de pajé moderno. Ele fez o espírito conguista renascer", lembrou Tião Fonseca.


Caso seu projeto seja selecionado, uma das pretensões de Beth Areias é fazer o lançamento do CD em Santa Cruz reunindo todas as bandas de congo de Aracruz.





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