Está marcado! Sábado, às 15 horas, na cabana de eventos da Aldeia Pau Brasil haverá o encerramento do Projeto Iakumã, realizado em 2018, pela Associação Indígena Tupinikim da Aldeia Pau Brasil (AITUPIABAPRA). O projeto teve como objetivo a revitalização da memória comunitária, a produção de um site e a valorização da língua Tupi.
E para que o encerramento seja marcado pela valorização da cultura Tupi, haverá apresentação de grupos de Dança dos Guerreiros, Coral Tupi, Dança das Peneiras, Grupo Entre Nações e Grupo Tupi Nhe’enga.
O projeto atuou na mobilização comunitária, na produção de um site e no apoio ao núcleo de estudos da língua Tupi.
Foram realizados dois seminários culturais com o objetivo de mobilizar a comunidade para participar do projeto. Foram rememorados os modos de vida, as mudanças no cotidiano e no ambiente natural.
Com a criação do site é possível reunir informações, imagens, narrativas, atividades e notícias relacionadas à aldeia, à associação, à cultura Tupinikim e à língua Tupi. No decorrer do desenvolvimento do projeto foram coletadas informações diversas que estarão no espaço virtual, bem como tudo que venha a ser registrado no futuro.
Projeto recebeu o nome de Iakumã em homenagem à professora Janaína
O projeto recebeu o nome de Iakumã em homenagem à professora Janaína Pereira Rosa, que compartilha seus conhecimentos da língua Tupi com jovens e adultos da aldeia, além de trabalhar como docente em escolas do Ensino Fundamental. Janaína trabalhou na elaboração e desenvolvimento do projeto. Para ela, a revitalização linguística é uma importante conquista para a valorização da cultura Tupinikim.
O projeto Iakumã é uma realização da AITUPIAPABRA e contou com a participação direta do presidente da associação, Aldir Conceição Cruz, da vice-presidente, Karina Francisco Soares, e do tesoureiro, Rafael Francisco Bof. O cacique Valdeir Almeida Silva também fez parte da equipe interna de execução do projeto. A elaboração e gestão executiva foi realizada pela jornalista e cientista social Raquel Lucena Paiva e pelo biólogo e gestor de projetos Nelson Barcelos Pereira.