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Tambores e casacas de Aracruz ganham documentário com apoio da lei Aldir Blanc

Publicada em 09/05/21 às 20:39h - 428 visualizações

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Tambores e casacas de Aracruz ganham documentário com apoio da lei Aldir Blanc
Blocongo é uma banda parafolclórica  (Foto: Divulgação)

“Na baía de Gramuté, na baía de Gramuté. Tem congo do bom, tem congo do bom. Na baía de Gramuté, na baía de Gramuté. A casaca é o meu som, a casaca é o meu som. Entra na roda, meu amigo,vem pro congo, vem tocar. Nessa roda de alegria, de cultura popular”. Na voz de Cimar dos Santos, a toada do congo do Blocongo ganha documentário para encantar os quatro cantos do mundo. 


Com o apoio cultural da lei Aldir Blanc, o documentário resgata a manifestação popular de maior expressão do município de Aracruz.


Idealizadora do projeto, a produtora cultural Elizabeth Areias ouviu moradores de Itaparica e ex-integrantes da antiga banda de congo Flor de Gramuté. A Banda de Congo São Benedito de Itaparica era a Banda de Congo Flor de Gramuté.


“O Blocongo veio marcar o histórico de luta nossa pelo restauro do Casarão, hoje Museu de Santa Cruz. Eu, Beth Areias, Geovana Tabachi e João Amorim, resolvemos fazer um movimento para restaurar esse monumento. Aliás, não só aquele monumento, como também o Sítio Histórico de Santa Cruz, que com sua importância e sua relevância histórica nos sensibilizou muito. Ele não era valorizado e isso nos incomodava muito”, lembrou Beth Areias.


E ela acrescenta:


“O congo de Aracruz é muito importante. A banda de Vila do Riacho, por exemplo, é a mais antiga da região Norte, tendo à frente a nossa rainha, dona Astrogilda, rainha do congo capixaba, que todos nós reverenciamos. O congo de Aracruz é bem forte. Temos várias bandas aqui. Temos a banda de tambores Tupiniquim de Caieiras Velha, do mestre Olindo. Em Pau Brasil, também temos uma manifestação de congo. Eles não chamam de congo, eles chamam banda de tambor”.


Beth lembrou ainda das bandas de Santa Rosa e da banda de São Benedito de Itaparica. E o Blocongo é uma banda parafolclórica.


“Ao contar a história do Blocongo trazemos de volta os olhares novamente para Santa Cruz”, avalia Beth.


A antropóloga Geovana Tabachi é entrevistada no documentário e afirma que o Blocongo a remete às tardes de domingo na infância, quando a toada de congo era ouvida.


“Minha infância tem a ver com o congo. Lembro do João Farofa, da banda de congo no domingo à tarde. Comprei casaca e sempre esquentávamos os tambores. Mas com o tempo a banda acabou. Então, o Blocongo chega nesse momento de interesse de voltar a tocar Queríamos tanto o restauro daquele espaço que começamos a inventar coisas, dentre elas o Blocongo. Precisávamos marcar aquele movimento”, relata Geovana no documentário.


O documentário contou com a gravação de Syã Fonseca e Peter Boos. Teve a participação de Elizabeth Areias, Gustavo Smalt, Edson de Souza, Robson de Souza Machado. Jobson de Souza Machado, Tilda Freire da Silva, Marilda L. de Oliveira e Fernando Leandro Costa. O apoio foi da Rede Santa Cruz de Ecologia e Cultura (Redescec), lei Aldir Blanc, Secretaria de Turismo e Cultura de Aracruz e PMA.  





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2 comentários


Rosa Maria Galdino

18/05/2021 - 14:42:41

Eu sou rainha representante d mãe astrogilda maior congueira do Espírito Santo e atualmente comada o congo são Benedito do Rosário d vila do Riacho top


Elizabeth Areias

09/05/2021 - 22:21:54

O Voz do Piraqueaçú está de parabéns pelo seu conteúdo, sempre dando voz e vez para os acontecimentos da nossa região. Parabéns Monica e Mielle.


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