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Meio Ambiente

SOS Rio Piraquê-açu

Câmara propõe sessão para discutir problemas do rio Piraqueaçu

Publicada em 22/06/17 às 17:40h - 983 visualizações

Mônica Santos


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SOS Rio Piraquê-açu
Produtor rural aponta problemas de assoreamento no rio  (Foto: Mônica Santos)
O pedido de socorro do rio Piraquê-açu chegou à Câmara Municipal de Aracruz. No último dia 21 de junho de 2017, vários setores da sociedade se reuniram em uma sessão especial, convocada pelo vereador Fábio Netto (PC do B) e todos os membros da Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação da Casa de Leis.

Para o presidente do Sindicato Rural de Aracruz, Paulo Sérgio Barcelos Pimentel, é preciso focar não só na questão do assoreamento do rio, bem como na recuperação do manguezal, o quinto maior das Américas.

"Nossa reivindicação tem dois temas: a bacia hidrográfica e a recuperação do mangue do rio Piraquê-açu. Nossa grande preocupação é manter o produtor rural no campo. Ele tem duas opções. Sobreviver no campo ou plantar eucalipto", apontou Paulo Pimentel.

Já o presidente do Sindicato Rural de Ibiraçu e João Neiva, José Alonso Cometti, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) cobra, há mais de 40 ano pela água e esgoto, porém não trata o que joga no rio".

"O SAAE nada fez para a captação de água. O SAAE não fez o dever de casa, enquanto nós, produtores rurais, somos bastante cobrados", reclamou o também produtor rural.

A questão do mangue, na opinião de Paulo Pimentel, é urgente.

"O mangue perdeu 500 hectares de vegetação, devastado pela chuva de granizo que atingiu a região. Só para ter uma ideia, o mangue suporta altas temperaturas, mas não aguenta as baixas", explicou ele.

A recuperação de nascentes, evitando o assoreamento, passa pela plantação de espécies certas nas beiras de rio.

"Se plantar coqueiro não conseguirá recuperar. Só para esclarecer... Um pé de coco adulto consome cerca de 150 litros de água por dia. Já as gramíneas são excelentes para as nascentes", detalhou Paulo Pimentel, que também é engenheiro agrônomo.

O encontro com os interessados em prestar o devido socorro ao rio Piraquê-açu não deverá acabar na sessão especial.

Na reunião da Comissão de Constituição, Legislação, Justiça e Redação, que se realiza toda terça-feira, a partir de 14 horas, deverá haver deliberações sobre o assunto. 





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