Abandonada, ou quase abandonada, a Fonte do Caju, ponto turístico de Santa Cruz, em Aracruz, voltou ao centro das atenções durante discurso do vereador Romildo Broetto (PV) na sessão ordinária da Câmara, nesta segunda-feira (26 de fevereiro).
O parlamentar voltou a cobrar da Prefeitura de Aracruz, mais precisamente do secretário Luiz Fernando Meier, uma providência eficaz no que se refere aos cuidados com a fonte.
"Em outubro do ano passado, o secretário Fernando assumiu o compromisso de colocar pessoas para fazer a vigilância da Fonte do Caju. Mas o que se vê são pessoas até dando banho em seus cachorros e outras lavando caranguejo no local. O chefe do apoio, o Marcinho Cabidelli, é como se fosse o Severino. Às 7 horas, ele abre o local. Às 18 horas, ele fecha. De duas em duas horas ele vai até a fonte para ligar a bomba. Mas não dá para ficar 24 horas lá", apontou o vereador.
Da mesma forma, o vereador Carlinhos do Josiel (PP), em seu discurso apontou a necessidade de ter pessoas na vigilância da Fonte do Caju.
No dia 24 de novembro do ano passado, em reunião com lideranças de Santa Cruz, com o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Aracruz, Elias Marochio, e com vereadores, o secretário Luiz Fernando disse que entraria em contato com o secretário de Administração de Aracruz, Luciano Forrechi, para que pudessem estudar a possibilidade de se contratar pessoas para fazer a vigilância no local. Mas até esta data ninguém teria sido contratado.
De tanto fazer parte da história de moradores de Santa Cruz, a Fonte do Caju ganhou até um bloco de carnaval onde os foliões pudessem chamar a atenção para a necessidade de se cuidar do patrimônio que é de todos.