Conhecidas por suas propriedades curativas e culinária, as aroeiras estarão protegidas na nova área de preservação a ser criada na Vila do Riacho, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, e administrada pelo Município.
A aroeira é uma espécie nativa da América do Sul e muito utilizada no combate a bactérias, podendo ser usada em chás, banhos e emplastos.
Há quem use para combater problemas gastrointestinais, no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, no estímulo e melhoria da circulação sanguínea, tratamento de problema de pele, entre outros.
A Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM) de Aracruz submeteu a criação de uma Área de Relevante Interesse Ecológico a consulta pública, que foi realizada em maio.
A SEMAM irá avaliar os termos da consulta pública e emitir uma nota técnica. A partir de então, a Gerência de Recursos Naturais da SEMAM publicará um decreto criando a Área de Relevante Interesse Ecológico Municipal (ARIE) em Vila do Riacho.
"A criação da unidade em Vila do Riacho se revela uma medida administrativa que fecha o ciclo de preservação da biodiversidade ambiental. Dessa forma, Aracruz passa oferecer para toda a sociedade capixaba quatro unidades de conservação que são ricas em biodiversidade, garantindo ambientes naturais essenciais à qualidade de vida humana para presentes e futuras gerações", apontou o secretário de Meio Ambiente de Aracruz, Wagner Elias Carmo.
Por ter características de preservação, as Unidades de Conservação (UC's) possibilitarão a manutenção da biodiversidade, valorização da paisagem da região e garantia de bem estar público, podendo ser aberto a pesquisas, recreação e turismo controlado.