A Estação Biológica Marinha Augusto Ruschi (EBMAR), localizada no distrito de Santa Cruz, em Aracruz, está bem próxima das comunidades locais, mas muitos não conhecem esta rota do ecoturismo. Nesta terça-feira (14 de agosto), algumas crianças visitaram o local e se encantaram com o que viram.

As boas-vindas ao pequeno grupo foram dadas, primeiro por Gabriel Ruschi, neto de Augusto e filho de André Ruschi, que sempre estiveram ligados a projetos ambientais. Mas logo em seguida, foram os beija-flores que abriram a cortina encantada da natureza local.

Eram beija-flores de vários tamanhos e de várias tonalidades, o que acabou chamando bastante atenção dos pequenos visitantes, que foram levados até a Estação com o pessoal do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

O roteiro da visita inclui uma trilha pela mata nativa, onde Gabriel explicou várias curiosidades sobre os animais que habitam o local e também sobre a vegetação existente.

“Estão vendo esse solo… É areia. Se não houvesse essa mata, o solo seria seco e sem animais. O que permite essa vida toda é justamente essa folhagem que fica no chão. Ela se decompõe e alimenta as plantas e árvores e tudo em volta ganha vida”, explicou Gabriel.

Depois de voltarem da trilha, o encontro dos pequenos ecoturistas foi com o Museu existente na EBMAR. Eles foram quase unânimes em dizer que o que mais chamou a atenção foi a quantidade de cobras.

Embora não fosse sua primeira vez na EBMAR, Luiz Henrique Souza Piza, de 11 anos, morador de Nova Santa Cruz, disse que se admirou com as cobras.

“O que mais gostei foi das cobras”, disse Luiz Henrique que voltava pela segunda vez à EBMAR.

“Gostei das jararacas e também dos beija-flores”, apontou Maycom Douglas Loiola de Souza Freitas, 12 anos, também morador de Nova Santa Cruz. Esta foi a terceira vez que ele visitou o local.

Para Rafael Miguel Fonseca Carvalho, morador de Santa Cruz, foi a primeira vez que visitou e fez a ecotrilha.

“As cobras mais me chamaram a atenção, mas também gostei da trilha”, contou Rafael.

Único a não citar as cobras como sua melhor lembrança do passeio, Carlos Eduardo dos Reis, de 12 anos, guardou na memória os beija-flores.

“Os beija-flores e a trilha mais me chamaram a atenção. Eu não sabia que tinha esse lugar tão perto de mim”, admirou-se Carlos Eduardo.

Para a única menina do grupo, Raíssa Bittencourt dos Santos, de 13 anos, a visão das cobras foi a mais atraente.

“Gostei muito de ver as cobras. Elas me chamaram muito a atenção. Esta foi a minha primeira vez aqui. Soube da EBMAR através do CRAS”, finalizou.