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Meio Ambiente

Deputado Euclério pede prisão de presidente da Fundação Renova

Publicada em 01/10/19 às 22:02h - 672 visualizações

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Deputado Euclério pede prisão de presidente da Fundação Renova
Diretor-presidente da Fundação Renova depôs em CPI da Assembleia Legislativa  (Foto: Divulgação - Bruno Fritz)

Durante sessão extraordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Sonegação da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, o deputado estadual Euclério Sampaio apresentou pedido de prisão do diretor-presidente da Fundação Renova, Roberto Silva Waak. O parlamentar acusou o executivo de ter faltado com a verdade em depoimentos anteriores e por interferir em investigações da Comissão.


“As empresas que coordenam a Fundação Renova são as mesmas responsáveis pelo maior desastre ambiental já ocorrido no mundo, que poluiu o Rio Doce e causou graves prejuízos ao meio ambiente e milhares de vítimas tanto em Minas Gerais quanto no Espírito Santo. E, considerando que o prazo para a Fundação Renova tinha para buscar e indenizar os danos venceu no mês de março de 2017, demonstra descumprimento das cláusulas do TTAC (Termo de Transação e Ajustamento de Conduta firmado entre as mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton com o Ministério Público e Poder Judiciário)”, iniciou o deputado.


Além disso, Euclério ainda relatou denúncia que chegou ao Colegiado alegando que a Fundação direciona contratos superfaturados para empresas de funcionários ou ex-colaboradores das mineradoras, “demonstrando má gestão dos recursos que deveriam estar reparando impactos ambientais e indenizando vítimas”.


Acusando Roberto Silva Waak de faltar com a verdade, Euclério lembrou que “o presidente da Fundação veio (prestar depoimentos à CPI) sob juramento cometeu crime ao mentir dizendo que não era réu em ação sobre as exploração ilegal de madeira assim como informou, de forma mentirosa, que o produto TANFLOC deixou de ser utilizado no tratamento de água destinado à população a mais de dois anos, o que foi comprovado ser mentira e, sem ofício encaminhado desta Casa de Leis, também se negou a prestar informações sobre valores e o contrato de seus fornecedores, violando a cláusula 7, inciso ‘p’ do TTAC”


ANÁLISE

Surpreendidos por um habeas corpus concedido momentos antes do início da sessão, vedando o cerceamento de liberdade do diretor da Fundação Renova, os membros da CPI suspenderam a sessão até a próxima quinta-feira (3 de outubro), às 11 horas, quando serão retomados os trabalhos para analisar o pedido feito pelo deputado Euclério Sampaio.


Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado Marcelo Santos - relator da CPI da Sonegação e presidente da CPI das Licenças





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1 comentário


Isaias

02/10/2019 - 04:44:57

Parabéns Deputado Euclerio pela coragem. Infelizmente não é o que estamos vendo da maioria dos deputados.


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