Basta a maré encher para litros e litros de óleo diesel vazarem na praia de Santa Cruz. Quem perde com essa agressão? As espécies da fauna e flora locais, além de incomodar severamente os moradores locais. O problema vem ocorrendo há cerca de uma semana, conforme denúncia encaminhada ao secretário de Meio Ambiente de Aracruz, Aladim Fernando Cerqueira.
Quem tem por hábito dar aquelas braçadas na hora do almoço tem que aguardar porque a situação ficou quase insustentável. A água da praia exala um cheiro forte de óleo, além do produto ficar grudado na pele de quem se arrisca a tomar um banho.
Moradores contaram que acionaram o secretário de Meio Ambiente de Aracruz no dia 8 de outubro, assim que registrou o primeiro problema.
“No dia 8 de outubro, enviei fotos para o Aladim, mostrando que um barco foi colocado em cima da restinga. Para retirar do local, usaram um trator que passou por cima da restinga. Naquela mesma tarde, um outro barco, que ficou preso num banco de areia na entrada da barra, foi deixado na areia. Todas as vezes que a maré enche, litros de diesel vazam da embarcação”, reclamou um morador.
No dia seguinte, um morador enviou vídeos ao secretário de Meio Ambiente mostrando o estrago que o trator fez na restinga, bem como os barcos avariados, um em cima da vegetação e o outro dentro d’água.
O QUE DIZEM OS ÓRGÃOS AMBIENTAIS?
ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
O chefe do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio Santa Cruz, que faz a gestão da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa das Algas e do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) de Santa Cruz, Roberto Sforza, disse que tomou conhecimento da denúncia na reunião do COMMA, realizada na tarde desta quinta-feira (14 de outubro).
“Pelas informações recebidas, o vazamento ocorreu em área fora das unidades de conservação federais (UCs) APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz. Nossa equipe de campo foi informada do caso para verificação de eventuais ocorrências de óleo nas praias das UCs”, assinalou Sforza.
SEMMAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente)
A Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, informa que recebeu a denúncia de vazamento de óleo por uma embarcação encalhada no estuário do Piraque-açu no dia 14 de outubro, e prontamente foi realizada vistoria.
A equipe técnica constatou a embarcação encalhada e, apesar do odor de óleo, não verificou vazamento in loco no momento da vistoria. A Semam está buscando localizar o proprietário da embarcação, tendo recebido a informação de que a mesma não é do município. Medidas de apoio local estão sendo avaliadas com a finalidade de evitar que novos derrames de óleo sejam retidos.
Já o proprietário da embarcação que foi arrastada por cima da restinga foi identificado e a equipe técnica está em processo de autuação.
Como a comunidade de Santa Cruz recebe uma demanda muito grande de barcos de outros municípios e, por não existir uma estrutura para abrigar as embarcações, a secretaria de Meio Ambiente segue fiscalizando e, quando aparecem ocorrências e/ou denúncias como essas, identifica, notifica a autua.”
Moradores disseram que técnicos estiveram no local, porém o problema só fica aparente com a maré alta, então, eles ficaram de retornar neste sábado (16 de dezembro). Ainda segundo os moradores, barreiras de contensão deverão ser colocadas em volta da embarcação para evitar que o vazamento contamine as águas da praia.
Santa Cruz é o paraíso para gente ruim. Os almofadinhas que tem suas casas nas beira do rio só querem sugar e não fazem nada. É um lugar de gente acomodada e aproveitadora e responsável por eleger esses vagabundos que ocupam as cadeiras das Câmara de Vereadores e que nada fazem pela região litorânea de Aracruz.E no mais, fora coutinho!!!
A fiscalização não parece ser séria. Se fosse teria pressa em retirar o barco. Ela enxerga o que está no ângulo de visão do turista. Esperimente entrar no canal 3km, o eucalipto não respeita nem a restinga ciliar.