Chegou a hora de Santa Cruz entrar na rota das discussões sobre turismo, ecologia e cultura e por meio da Rede Santa Cruz de Ecologia e Cultura (Redescec) isso será possível. Na próxima quinta-feira (18 de novembro) se encerrará o prazo para as inscrições de candidatos para diretoria e conselho fiscal da rede.
Já no dia 20, sábado, haverá a formalização da organização, uma iniciativa comunitária para o desenvolvimento sustentável da região de afluência do Rio Piraquê-açu. Conjuntamente, haverá a primeira Assembleia Geral da Redescec, como resultado do programa de Fortalecimento das Organizações Locais (FOL).
Após o rompimento da barragem de Mariana, provocando a maior contaminação já descrita anteriormente no solo e águas brasileiras, houve uma cobrança emergencial para que as comunidades atingidas fossem compensadas. A lama da Samarco afetou a fauna e flora do Rio Doce e chegou ao Oceano Atlântico, contaminando-o também.
O programa é resultado das ações de compensação socioambiental do rompimento da barragem mineira. E até hoje especialistas afirmam que não há uma dimensão correta de todas as perdas.
No início de 2021, a Redescec foi selecionada para participar, junto com outras organizações, do programa do Centro Integrado de Estudos e Programa de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e os integrantes que participaram da capacitação foram Peter Boos e Mariana Guelber Sales.
Ambos tiveram aulas sobre turismo, cultura, planejamento estratégico, comunicação e práticas jurídicas.
“É uma oportunidade de aproveitar a compensação pelo dano que sofremos como impactados pelo crime ambiental da Samarco, que afetou o turismo em toda a região perto do Rio Doce, unindo esforços em favor do desenvolvimento de projetos de sustentabilidade na afluência do Rio Piraquê-açu. Isso vai permitir a manutenção dos recursos culturais, históricos e naturais da região de modo a mostrar ao mundo as riquezas locais e potencializar a economia do turismo, que é boa para o comércio e gera emprego e renda”, argumenta Peter quando perguntado sobre a motivação para a inscrição do REDESCEC Ativa no Fortalecimento das Organizações Locais.
“A gente fica pensando nos possíveis parceiros e nos contatos que a gente pode estabelecer em rede para atuar conjuntamente por um turismo com sustentabilidade, que tem conceitualmente como base um tripé de proteção ao meio ambiente, desenvolvimento econômico e inclusão social”, acrescenta Mariana.
Quem quiser participar presencialmente da 1ª Assembleia da Redescec deve entrar em contato por suas redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube). O número máximo de participantes presenciais é de 30 pessoas. Quem quiser participar online também deve se inscrever. A presença máxima é de 50 pessoas. E as inscrições também devem ser feitas pelos canais já descritos.
Boa tarde Mônica.Gostaria de informar que essa Redesec não tem respaudo da comunidade de Santa Cruz e do G-6, que representa todas as c8nco assiciaçoes de bairro da m8cro região 11, mais o instituto nós mulheres de Itaparica. Esses palavras da reportagem não ir ao atingir nossas comunidades, pois não tem reconhecimento socioambiental nem do Cicasc. Penso que estão colocando o carro na frente dos burros, outra vez. Pergunte coisas de Santa Cruz É arredores a quem realmente trabalha a favor e com as comunidades do G-6. Grata.