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Dia Internacional da Mulher: pouco a se comemorar e muito a refletir

Publicada em 08/03/18 às 12:02h - 524 visualizações

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Dia Internacional da Mulher: pouco a se comemorar e muito a refletir
Comparativo educacional no Brasil  (Foto: Divulgação)

Que sejam levadas as flores e os chocolates a todas mulheres do mundo. Elas são merecedoras de carinho, amor e acima de tudo respeito.


E não vamos tirar o foco do Dia Internacional da Mulher. Embora o comércio brasileiro aproveite a data para aumentar as vendas do varejo, o 8 de março é simbólico e de extrema importância para a reflexão da sociedade no que tange ao papel feminino no contexto geral.


Criada em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data teve origem operária. Elas queriam garantir os mesmos direitos de seus companheiros de postos de trabalho, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa. Nada mais justo, já que dispensavam até mais tempo na labuta. Em 1917, as russas lutaram contra a fome e a guerra e deram início à Revolução Russa.


O século XXI chegou com lutas que devem continuar. E as reivindicações são as mais diversas. No Brasil, os registros alarmantes de violência contra a mulher acabaram por despertar a necessidade de uma lei penal específica que qualifica o crime de homicídio. Foi sancionada em 2015, pela então presidente Dilma Rousseff.


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2014, apenas 7,9% dos municípios possuíam delegacias especializadas no atendimento à mulher.


Ao se verificar os números das polícias civil e militar, nota-se que ainda existe uma defasagem grande em relação aos números de homens nas corporações oficiais de segurança pública. Na Polícia Civil, o número de mulheres é de 26,4%, enquanto na Polícia Militar, o número é de 9,8%.


Os números do IBGE não são animadores. A mulher ocupa 28,2% dos postos de trabalho com tempo parcial. Entre os homens, este número é de 14,1%. Motivo: elas se dedicam também aos afazeres domésticos, daí a necessidade de ter a metade do dia para trabalhar fora.


Se o assunto é cargo de chefia, a mulher continua amargando números abaixo dos 50%. De acordo com dados do IBGE de 2016, os cargos gerenciais são ocupados 37,8% por elas contra 62,2% ocupados por eles.


O IBGE demonstra em sua pesquisa que os salários que elas ganham representam ¾ dos salários deles. Em 2016, elas recebiam cerca de R$ 1.764,00 contra R$ 2.306,00 deles.


Quando os números se estendem aos comparativos da vida pública, é motivo de desolação. Dos deputados federais em exercício, 10,5% são mulheres. O número é considerado o mais baixo da América do Sul. A média mundial é de 23,6%.


Mas existem dados positivos que elas devem comemorar. Por conta da saída precoce dos homens para o mercado de trabalho, as mulheres entre 25 e 44 anos se dedicam mais aos estudos, conquistando com isso a conclusão do ensino superior. Enquanto elas representam 21,5%, eles são 15,6% dos profissionais com nível superior.


Pelos números oficiais do Instituto, o comércio brasileiro pode comemorar: elas têm mais acesso ao telefone celular (78,2%) do que eles (75,9%). Só na região Sul é que os números se invertem: elas são 81,9% e eles são 82,1%.






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