A visita do diretor-presidente da Suzano Celulose, Walter Schalka, ao Estado, realizada nesta quarta-feira (28 de março) pôs luz na fusão Fibria x Suzano, aprovada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os investimentos aguardados em Aracruz estão mantidos.
Em reunião com o governador Paulo Hartung, o diretor-presidente da empresa destacou que serão mantidos a ampliação do Portocel e a construção da fábrica de biodiesel.
De acordo com o governador, serão investidos R$ 1 bilhão na ampliação do porto e R$ 400 milhões na fábrica de biodiesel, o que na expectativa de Hartung deverá gerar empregos e oportunidades.
"A decisão dos investimentos da Fibria permanece com a empresa até o momento da combinação dos ativos. A partir daí, a Suzano vai tomar, junto com a Fibria, as decisões para o futuro. Nós imaginamos que esses investimentos devem permanecer intactos", assinalou o governador.
A fusão das duas gigantes da celulose (Fibria e Suzano) a torna líder mundial em celulose de mercado.
O acordo de fusão concederá aos acionistas da Fibria R$ 29,2 bilhões de novas ações como parte do acordo.
A Fibria anunciou que construirá no Espírito Santo uma fábrica de bio-óleo usando cascas e resíduos de madeira de celulose para produzir energia. Serão produzidos a partir do bio-óleo: produto para aquecimento doméstico, fertilizante orgânico e aditivos.
A expansão de Portocel deve exigir investimentos na ordem de R$ 2 bilhões nos próximos anos. O porto de Barra do Riacho é por onde o Brasil exporta 60% de toda a celulose negociada.